Deve terminar nesta semana uma das maiores safras de trigo da história do Rio Grande do Sul. A estimativa da Farsul é de que sejam colhidos até 2,9 milhões de toneladas em uma área plantada de 1.030 milhão de hectares, uma produção 56% superior à de 2012. Se usarmos como referência o preço médio pago atualmente pela tonelada do cereal, estimado em R$ 650, a colheita deve injetar cerca de R$ 1,8 bilhão na economia gaúcha.
A produtividade também deve ser 65% maior do que a média colhida em 2012, de 30 sacas por hectare, e chegar a 50 sacas por hectare. Na região de Cruz Alta, que é a maior produtora do cereal no Estado, com cerca de 450 mil hectares plantados, 95% das lavouras já foram colhidas.
Além da produtividade, a safra atual é de boa qualidade. Conforme o agrônomo Luis Antonio Moresco, da Emater de Cruz Alta, o trigo colhido chega a possuir o Peso Específico (PH) de 78,0, sendo que alguns podem passar de 80,0. Esse número indica a qualidade do grão, que se for boa pode ser usado pelas indústrias para a produção de farinha.
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